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Atletas que praticam seus esportes na natureza são replicadores da preservação ambiental



De acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2018/2019, lançado em Novembro de 2019 pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a produção de lixo no Brasil tem avançado em ritmo mais rápido do que a infraestrutura para lidar de maneira adequada com esse resíduo.


Em 2018, o Brasil produziu, em média, 79 milhões de toneladas de lixo, uma variação de pouco menos de 1% em relação ao ano anterior. Comparado com países da América Latina, é o campeão de geração de lixo. E, conforme estimativas do relatório, a tendência de crescimento na produção de resíduos deve ser mantida nos próximos anos - o País alcançará uma geração anual de 100 milhões de toneladas por volta de 2030.


Diante deste cenário, que por sinal é assustador, percebemos um engajamento dos atletas que praticam seus esportes na natureza em preservar o meio ambiente e defendê-lo quando deparados com situações de descaso por outros indivíduos. Também é notável o aumento de ações de conscientização e de limpeza dos locais por organizadores de eventos esportivos bem como de grupos de atletas independentes ou vinculados a alguma associação esportiva.


O esporte é uma ferramenta importante de engajamento e discussão. A medida em que algum atleta de um determinado grupo passa a defender a bandeira do meio ambiente, os outros membros desse grupo tendem a também lutar pela preservação do local onde praticam seus esportes.


A atenção com a geração de lixo deve ser tão importante quanto a do descarte. No nosso dia-a-dia, devemos estar sempre atentos a quantidade de embalagens de papel e plástico que podemos evitar ou de produtos que podemos passar a escolher. Realizar a separação dos materiais e levá-los aos locais adequados é uma prática diária que não atrapalha nossa rotina.


Alguns hábitos já estão mudando durante as competições esportivas e precisam ser compreendidas e incentivadas pelos atletas:

  • Uso de copos retornáveis para hidratação dos atletas, evitando o uso dos copinhos descartáveis;

  • Distribuição de sacolas dos kits úteis para o uso no dia-a-dia;

  • Itens promocionais no kit do atleta sem a embalagem plástica e evitando a distribuição de panfletos promocionais em papel;

  • Coleta do lixo de forma selecionada por ongs locais direcionando para reciclagem e o lixo orgânico para compostagem.


A PDA Esportes já nasceu com uma preocupação ambiental e planejando suas ações para gerar o menor impacto possível. A Gestão de Resíduos dos evento é sempre realizada em conjunto com alguma Organização Não Governamental - ONG, atuante no local sede do evento, para a destinação correta para os resíduos, como a Palhoça Menos Lixo, parceira no Festival Bela Palhoça que fez a Gestão dos Resíduos juntamente com uma ação de conscientização dos atletas e banhistas e também um mutirão de limpeza da praia. Também prioriza a adoção de práticas durante a preparação do evento que evitem a geração de resíduos de papel e plásticos.


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